Dentro do estádio, a emoção tomou conta das familias e dos torcedores.
O rumo era o do estádio. E teve gente que não pôde vir a pé.
“Moro em Blumenau. Eu vim especialmente só para prestar essa homenagem aí”, conta Jomar Silva de Souza.
Depois, a longa espera.
Sob uma chuva de molhar os ossos. Em terra de forte colônia italiana, gente de falar muito, e alto, um silêncio avassalador. Até chegar a hora mais difícil.
Já na aproximação dos caminhões que era observada nos telões e depois com a entrada dos caixões no gramado, todo mundo de pé. É como aqueles jogos de futebol que ninguém consegue assistir sentado pela emoção. Emoção que ali foi derramada.
Como na entrada de Dona Alaíde Padilha, a mãe do goleiro Danilo, atleta que foi decisivo para a melhor campanha na história da Chapecoense.
Na sexta-feira (02), dona Alaíde comoveu o país. Num momento de tragédia pessoal, ela encontrou forças para consolar o repórter Guido Nunes, do SporTV - uma demonstração de respeito aos jornalistas que também morreram no acidente.
Vestindo a camisa com a foto do filho, ela saudou repórteres e torcedores.
O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, também foi muito aplaudido.
Eram 12h29 quando a primeira carreta chegou à Arena Condá.
“As arquibancadas se emocionam. É o que nos esperavámos. Não se pode mais segurar o grito no peito ou na garganta. É a alma quem grita é o sentimento que fala”, narrava Galvão Bueno.
No velorio coletivo, os corpos de 50 vítimas, entre jogadores, membros da comissão tecnica, dirigentes, convidados e jornalistas.
Debaixo de muita chuva, militares transportaram os caixões.
Um a um os caixões conduzindo as vítimas entram na Arena Condá, e quando eles começaram a entrar veio imediatamente o justo grito da torcida. “O campeão voltou. O campeão voltou. O time está em casa," comenta Galvão emocionado.
O pequeno torcedor não se conteve.
"Nos jogos, alguns momentos são verdadeiras batalhas, mas batalhas do bem. E assim têm que ser encarados e, se eles são os heróis, estão de volta. Ao seu principal campo de batalha", completa Galvão.
Os militares conduziram os caixões por um corredor de honra.
"Reparem o gesto de respeito ao apresentar armas," diz Galvão Bueno.
Dentro do estádio, a emoção tomou conta das familias e dos torcedores.
O rumo era o do estádio. E teve gente que não pôde vir a pé.
“Moro em Blumenau. Eu vim especialmente só para prestar essa homenagem aí”, conta Jomar Silva de Souza.
Depois, a longa espera.
Sob uma chuva de molhar os ossos. Em terra de forte colônia italiana, gente de falar muito, e alto, um silêncio avassalador. Até chegar a hora mais difícil.
Já na aproximação dos caminhões que era observada nos telões e depois com a entrada dos caixões no gramado, todo mundo de pé. É como aqueles jogos de futebol que ninguém consegue assistir sentado pela emoção. Emoção que ali foi derramada.
Como na entrada de Dona Alaíde Padilha, a mãe do goleiro Danilo, atleta que foi decisivo para a melhor campanha na história da Chapecoense.
Na sexta-feira (02), dona Alaíde comoveu o país. Num momento de tragédia pessoal, ela encontrou forças para consolar o repórter Guido Nunes, do SporTV - uma demonstração de respeito aos jornalistas que também morreram no acidente.
Vestindo a camisa com a foto do filho, ela saudou repórteres e torcedores.
O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, também foi muito aplaudido.
Eram 12h29 quando a primeira carreta chegou à Arena Condá.
“As arquibancadas se emocionam. É o que nos esperavámos. Não se pode mais segurar o grito no peito ou na garganta. É a alma quem grita é o sentimento que fala”, narrava Galvão Bueno.
No velorio coletivo, os corpos de 50 vítimas, entre jogadores, membros da comissão tecnica, dirigentes, convidados e jornalistas.
Debaixo de muita chuva, militares transportaram os caixões.
Um a um os caixões conduzindo as vítimas entram na Arena Condá, e quando eles começaram a entrar veio imediatamente o justo grito da torcida. “O campeão voltou. O campeão voltou. O time está em casa," comenta Galvão emocionado.
O pequeno torcedor não se conteve.
"Nos jogos, alguns momentos são verdadeiras batalhas, mas batalhas do bem. E assim têm que ser encarados e, se eles são os heróis, estão de volta. Ao seu principal campo de batalha", completa Galvão.
Os militares conduziram os caixões por um corredor de honra.
"Reparem o gesto de respeito ao apresentar armas," diz Galvão Bueno.
Choro e muita comoção na tenda reservada a parentes e amigos.
“O maior discurso que pode acontecer agora é ver. É olhar. É ver essa chegada e ver as familias se aproximando de cada caixão e ver a expressão das pessoas nas arquibancadas da Arena Condá. Não há discurso mais forte, mais contundente ou mais emocionante do que essas imagens," dizia Galvão.
Inconsolável, um garoto chorava ao lado de um dos caixões. Atitude que seria repetida muitas e muitas vezes.
A chuva torrencial tornava fez ainda mais triste o adeus, acompanhado por cerca de 20 mil pessoas.
Quando todos os caixões foram acomodados, mais palmas.
Numa faixa, o agradecimento ao Atlético Nacional, o rival na decisão na Sul Americana que nunca aconteceu - e que prestou uma impressionante homenagem ao clube brasileiro na noite de quinta-feira (1).
O presidente Michel Temer acompanhou a cerimônia, ao lado do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Michel Temer não discursou. Entre os presentes também estavam o presidente da FIFA, Gianni Infantino, e o ex-jogador holandês Clarence Seedorf e o técnico da seleção brasileira, Tite.
Antes de iniciar o discurso, o prefeito de Chapecó, Luciano Bulligon, vestiu uma camisa do Atlético Nacional de Medellín.
"Deus também tem o direito de chorar, por isso, chove tanto na terra de Condá", disse o prefeito.
Ele agradeceu ao povo colombiano, ao povo da cidade de Chapecó e a todos os brasileiros. Disse que a equipe de Chapecó não vai desaparecer. E repetiu uma mensagem dos colombianos.
"A Chapecoense veio para Medellin com um sonho e voltou como uma lenda," disse o prefeito.
Funcionários da Chapecoense entraram em campo vestindo camisetas com os nomes de cada uma das setenta e uma vítima fatais do acidente.
Um balão era solto a cada nome das vítimas que era anunciado.
Em silêncio, o estádio ouviu a homenagem da orquestra.
O bispo de Chapecó, Dom Odelir Magri, leu uma mensagem do Papa Francisco. O Papa disse que estava consternado com a tragédia e que vai rezar pelas vítimas, pelas famílias e pela recuperação dos seis sobreviventes.
Cid Moreira leu um trecho da carta do apóstolo Paulo aos Coríntios. Em que fala sobre o amor.
Em nome do governo e do Atlético Nacional de Medellín, o embaixador colombiano recebeu placas - uma retribuição às demonstrações de carinho do povo colombiano. Foi dos mais aplaudidos.
Os mortos foram homenageados com uma salva de tiros. E pela solitária corneta, com o emocioante toque do silêncio.
http://g1.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário