Um rei queria adquirir
para o seu palácio um quadro que representasse a paz. Para isso, convocou
artistas de diversas partes do mundo e lançou um concurso por meio do qual
seria escolhido o tal quadro e premiado o seu autor.
Logo começaram a chegar ao palácio
quadros de todo tipo. Uns retratavam a paz através de lindas paisagens com
jardins, praias e florestas; outros a representavam através de arco-íris,
alvoradas e crepúsculos.
O rei analisou todos os quadros e parou
diante de um que retratava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos e uma árvore
arqueada abrigando, dentro de seu tronco, um pássaro que dormia tranquilamente.
Diante de todos os participantes do
concurso, o rei declarou aquele quadro da tempestade o vencedor do concurso.
Todos ficaram surpresos, e alguém protestou dizendo:
-- Mas... Majestade! Esse quadro parece
ser o único que não retrata a paz!
Nesse momento o rei respondeu com toda
a convicção:
-- O pássaro dorme tranquilamente
dentro do tronco apesar da tempestade
lá fora. Esta é a maior paz que se pode ter: a paz interior.
Paz não é a ausência de agitação no
ambiente em que vivemos, mas o estado de tranquilidade interior que cultivamos
diante das tempestades da vida.
“Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança;” (Mc 4.37-39).
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