terça-feira, 18 de outubro de 2016

Animador deixa Walt Disney para criar desenhos bíblicos para Deus

Depois de ouvir a voz de Deus, ele deixou seu emprego para fazer desenhos bíblicos. Na Disney, Davy Liu trabalhou em Mulan, Aladdin e O Rei Leão.
Davy Liu, ex-animador da Walt Disney.

O chinês Davy Liu deixou seu emprego na The Walt Disney Company, um dos maiores conglomerados de mídia e entretenimento do planeta para dedicar-se a criar animações bíblicas. Liu ficou famoso por ter participado nas animações “Mulan”, “Aladdin” e “O Rei Leão”, mas abandonou tudo para “cumprir a vontade de Deus”.
“Cumprir a vontade de Deus é mais importante do que ganhar as riquezas do mundo, porque os tesouros na terra são temporários, mas os tesouros guardados no céu são para a eternidade”, disse.
Liu trabalhou em Hollywood por mais de 10 anos, tendo iniciado a carreira com 19 anos de idade. Ele afirma que quando trabalhava na Disney sentia-se sempre triste, mas ao questionar sobre o motivo de os orçamentos de desenhos e filmes produzidos pelos cristãos ser tão baixo, ouviu Deus respondendo que os bons artistas estão dando o melhor para o mundo.
“Quando eu trabalhava na Disney, no fundo do meu coração, eu estava sempre triste. Naquele tempo, eu pensei comigo mesmo: ‘Por que é que os desenhos e filmes produzidos pelos cristãos são desenvolvidos com um orçamento tão baixo e muitas vezes esses filmes não são bem feitos?’”, relembrou. “Eu perguntei isso para Deus em oração e Ele me disse que isso acontece porque os bons artistas estão dando o seu melhor para o mundo e não para Deus”, acrescentou.
Quando ouviu a voz de Deus o jovem decidiu abandonar o emprego na multinacional estadunidense para produzir animações de histórias bíblicas com temas de fé através da Kendu Films, uma empresa que ele fundou com base em Filipenses 4.13, que diz: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”.
O ex-animador da Disney disse ter se mudado para os Estados Unidos sem saber nenhuma palavra de inglês e que teve de enfrentar um choque cultural, pois mudou-se para um gueto predominantemente negro, mas que conseguiu adaptar-se.
“Foi um choque cultural. Eu era de um ambiente totalmente chinês e me mudei para um gueto do ensino médio americano, sem saber uma palavra de inglês. Mas logo me adaptei à cultura negra, pois morava num bairro predominante negro. E eu estava feliz de sair de Taiwan”, contou.
Liu esteve em Hon Kong para uma série de palestras sobre sua carreira e afirmou que mudou-se para os Estados Unidos, deixando sua terra natal, porque sua mãe não queria que ele sofresse tanta pressão acadêmica em Taiwan, pois considerava que o jovem não tinha a mesma capacidade intelectual que os irmãos.
“Eu sempre gostei de desenhar quando criança, porque cresci vendo um monte de desenhos animados. Mas, meus pais não me incentivavam a seguir o caminho da arte durante a infância, porque eles pensavam que não haveria futuro nesse meio. Então, eu fui para os Estados Unidos e conheci minha professora de arte e ela me encorajou, dizendo que eu deveria seguir o caminho. Depois, eu ganhei muitos prêmios nacionais, provando que ela estava certa”, disse.

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