
Sempre que falamos em missão, pensamos logo em
ir para o exterior, mais e o nosso Brasil, o evangelho já tem chegado aos
quatro cantos do nosso País? Veja estes dados do censo do IBGE do ano de 2000.
É grande mais vale apena ser lido, é surpreendente. Os dados do Censo de 2000
listou 5560 muncípios, mostrando que existem 71 cidades com menos de 1% de
evangélicos. A Região Nordeste do Brasil está muito atrás do restante do Brasil
em termos de presença evangélica. A média de presença evangélica dentre a população
em todas as regiões do país é de 15,41%. No Nordeste, essa média cai para
10,26%. Enquanto que 12 estados brasileiros apresentam taxas acima de 20%, o
Nordeste não há nenhum estado com mais de 15% de evangélicos em sua população.
E pior. Em 6 estados nordestinos a população de Evangélicos está abaixo de 10%:
Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Desses seis
estados, Paraíba é o que possui a maior concentração de cidades com menos de 5%
de evangélicos. Alagoas fica com o lamentável índice de estado com a maior
concentração de cidades com menos de 1% de evangélicos. Já o estado do Piauí é
o que possui a população com o mais baixo percentual de evangélicos do país. A
capital baiana – Salvador – cidade nacionalmente conhecida pelo grande número
de adeptos da Umbanda e do Candomblé, só aparece na 172ª posição da lista.Em 11 cidades brasileiras, o índice de
evangélicos é “zero”, ou seja, o censo do IBGE não contabilizou nenhum único
evangélico.O Rio Grande do Sul é o estado onde se concentra o maior número de
cidades com índice “zero” de evangélicos – 9 cidades ao todo. As 11 cidades sem
nenhuma presença evangélica são: Queluzito
(MG), Carrapateira (Pb), Boa Vista do Sul (R.G. do Sul), Nova Alvorada (R. G.
do Sul), Nova Roma do Sul (R.G. do Sul), Protásio Alves (R. G. do Sul), Relvado
(R. G. do Sul), Santo Antônio do Palma (R. G. do Sul), São Jorge (R. G. do
Sul), União da Serra (R. G. do Sul), Vespasiano Correa (R. G. do Sul). Essas cidades merecem a atenção da Igreja brasileira. A
Região Sul também possui a menor taxa de crescimento anual de evangélicos em
todo o país. Entre as 20 cidades brasileiras com maiores índices de seguidores
da Umbanda e Candomblé, 16 estão no Rio Grande do Sul e 4 delas aparecem no
topo da lista: Rio Grande, Dezesseis de Novembro, Viamão e Bagé. Nova Ibiá, na
Bahia, com 7.166 moradores destaca-se como a cidade com o maior percentual de
habitantes “sem religião”. Em todo o Brasil 12,5 milhões de pessoas
declararam-se sem religião. Esse índice é tão alto que só não ultrapassa o
número de católicos e evangélicos. Se somarmos os números de seguidores de
todas as religiões – não incluindo católicos e nem evangélicos – o valor dos
que se declararam “sem religião” chega a ser mais do que o dobro do número de
adeptos de todas as religiões somadas.
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