O protestantismo é o segundo maior segmento religioso
do Brasil, representado principalmente pelas igrejas evangélicas, com cerca de
42,3 milhões de fiéis, o que representa um quarto da população brasileira.[20] Entre as maiores denominações
protestantes tradicionais do Brasil em número de adeptos estão os batistas (3,7 milhões), presbiterianos (1,5 milhão)[21] , adventistas
do sétimo dia (1,5 milhão)[22] ,luteranos (1 milhão) e metodistas (340 mil). Entre os protestantes evangelicalistas (oupentecostais e os neopentecostais), os grupos com o maior número de
seguidores são a Assembleia de
Deus (12,3 milhões), a Congregação
Cristã no Brasil (2,3 milhões), aIgreja
Universal do Reino de Deus (1,8 milhão) e a Igreja do
Evangelho Quadrangular(1,8 milhão).[4]
O segmento religioso cristão
protestante apresentou um forte crescimento no país nos últimos anos,
aumentando o seu número de seguidores em 61% no período compreendido entre 2000
e 2010.[5]
O protestantismo chegou ao Brasil pela primeira vez com viajantes e
nas tentativas de colonização do Brasil por huguenotes (nome dado aos reformados franceses) e reformados holandeses e flamengos durante o período colonial. Esta tentativa não deixou frutos
persistentes. Uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu, em 1557, numa das
ilhas da Baía de Guanabara, fundando a França Antártica.
Os dados do Censo 2010 mostram que
as religiões protestantes de origem pentecostal são as que têm a maior
proporção de fieis com renda per capita inferior a um salário mínimo: 63,7% do
total. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
também mostram diferenças entre as áreas rurais e urbanas do país. Nas zonas
rurais, 77,9% são católicos e 10,1% são evangélicos de origem pentecostal, enquanto nas zonas urbanas esses percentuais
são de 62,2% e 13,9%, respectivamente. Na média do país, 64,6% se declararam
católicos e 12,2%, evangélicos pentecostais.
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